sábado, 30 de julho de 2011

Baleias misteriosas fazem silêncio para evitar predadores

28/07/2011

Em águas rasas, as baleias ficam em silêncio para evitar o ataque de predadores


Cientistas que pesquisam as misteriosas baleias de bico de Blainville publicaram um estudo no qual concluem que esses mamíferos ficam em silêncio em águas rasas para evitar o ataque de predadores. A pesquisa, publicada na revista científica Marine Mammal Science, é uma das primeiras a registrar como essas baleias se comunicam. Os pesquisadores também gravaram sons produzidos pelas baleias quando nadam em grandes profundidades.

Enigmática
A espécie Mesoplodon densirostris tende a habitar regiões profundas dos oceanos, formando grupos pequenos, que não ultrapassam dez indivíduos. Além do bico característico, ela possui dentes, alcança até cinco metros de comprimento e pesa, quando adulta, cerca de 800 kg. Tímidos e discretos, esses cetáceos (ordem dos mamíferos formada por animais adaptados à vida aquática) evitam embarcações, o que dificulta seu estudo e lhes dá um caráter enigmático.

Estudo
A pesquisadora Natacha Aguilar, da Universidade de La Laguna, em Tenerife (Espanha), e seus colegas da Woods Hole Oceanographic Institution, em Massachusetts (EUA), e da Universidade Aarhus, na Dinamarca, conectaram dispositivos de escuta em oito baleias de bico de Blainville. Os animais foram monitorados durante 102 horas. Os aparelhos gravaram sons produzidos pelas baleias quando vinham à tona para respirar e nadavam próximo da superfície, e também quando os mamíferos mergulhavam em profundidades de até 900 m.

Os resultados mostraram que a espécie fica silenciosa quando nada a profundidades acima de 170 metros. As baleias também permanecem silenciosas quando estão subindo à tona após seus mergulhos - uma jornada que pode levar até 19 minutos. A equipe acredita que este comportamento tenha a função de evitar que as baleias sejam detectadas por seu predador, as temidas orcas (Orcinus orca), também conhecidas como "baleias assassinas".

As orcas tendem a circular em águas rasas e se alimentam de várias espécies de baleias. Ao se "esconder" dessa maneira, a baleia de bico de Blainville adotaria uma estratégia efetiva de evitar sua predadora, já que a espécie não é capaz de nadar mais rápido do que a orca e não possui outras defesas contra ela. Ainda assim, o comportamento surpreendeu os cientistas, que imaginavam que os animais continuariam em contato para manter seus vínculos sociais, especialmente porque tendem a nadar em grupos coesos. "Para um grupo que vive em sociedades tão coesas e coordena suas atividades, ficar em silêncio perto da superfície é um comportamento inesperado que contrasta bastante com o de outras baleias dentadas", afirmaram os pesquisadores em seu artigo.

Sons
Quando nadavam a mais de 450 m de profundidade, as baleias emitiam diversos tipos de sons que permitiam não apenas que se comunicassem, mas que também se orientassem no espaço e procurassem suas presas, afirma a pesquisa. Segundo os cientistas, alguns dos sons registrados - que eles descrevem como apitos e uma série de sons estridentes - nunca haviam sido gravados antes. A equipe acredita que os sons em série tenham o papel de coordenar os movimentos dos membros do grupo à medida que se dispersa no final do mergulho, para caçar.

Retirado de: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5266677-EI8145,00-Baleias+misteriosas+fazem+silencio+para+evitar+predadores.html

Comentário: Fico impressionado ao ver como os outros seres interagem entre si em , e como são inteligentes ao usar suas tácticas de sobrevivência, indo contra o o pensamento das pessoas de que os outros seres vivos são estúpidos e não pensam. Estas baleias são um exemplo de organização e trabalho e m equipe.

terça-feira, 26 de julho de 2011

19/07/2011

Pela primeira vez na pesquisa farmacêutica europeia, cientistas lançaram um ensaio clínico com um remédio anti-HIV criado pela biotecnologia usando tabaco geneticamente modificado, planta mais conhecida por prejudicar a saúde humana. A ação marca um avanço no campo emergente da agricultura molecular, capaz de oferecer uma maneira mais barata de produzir drogas e vacinas a partir da biotecnologia, comparando com os sistemas tradicionais da indústria.

Depois de obtido o sinal verde dos reguladores, o anticorpo monoclonal está sendo testado em um pequeno estudo envolvendo 11 mulheres saudáveis na Grã-Bretanha. Ele foi desenhado para ser usado como microbicida vaginal a fim de evitar a transmissão do HIV durante o sexo. Se o estudo da Fase I for bem-sucedido, ensaios maiores serão feitos e os pesquisadores preveem que o novo anticorpo, o P2G12, será combinado com outros em um microbicida que ofereça uma ampla proteção contra o HIV/Aids.

O ensaio é um marco para o projeto Pharma-Planta, lançado em 2004 com 12 milhões de euros (US$ 16,8 milhões) financiados pela União Europeia. No momento, drogas caras - como os tratamentos anticâncer da Roche Herceptin e Avastin - são produzidas em culturas de células dentro de tanques de aço inoxidável. Os defensores da agricultura molecular acreditam que as drogas feitas a partir de proteínas podem ser produzidas de forma mais eficiente e barata dentro de plantações geneticamente modificadas, uma vez que as plantas são produtoras de proteínas com uma relação custo-benefício extremamente positiva.

O coordenador do projeto, Julian Ma, professor de imunologia molecular da Universidade de Londres, em St Georges, disse a jornalistas nesta terça-feira que a autorização para o ensaio clínico era um reconhecimento de que os anticorpos poderiam ser fabricados em plantas com a mesma qualidade dos produzidos nas fábricas. O anticorpo em teste foi descoberto pela empresa privada de biotecnologia Polymun, da Áustria

Retirado de: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5250187-EI8147,00-Europa+comeca+testes+de+remedio+antiHIV+feito+com+tabaco.html

Comentário: Deve haver cada vez mais investimentos em recursos mais baratos e mais eficientes, mas a ambição humana sempre fala mais alto na cabeça dos empresários da medicina, que ficam temerosos cada vez que uma notícia como esta é anunciada. Impedir que o vírus HIV seja transmitido é uma causa que deve ser abraçada pelo undo inteiro.

12/07/11

O Diprotodon optatum viveu na Austrália há mais de 50 mil anos

Os restos de um diprotodonte (Diprotodon optatum), um marsupial gigante que habitou a Terra há, pelo menos, 50 mil anos foram descobertos no norte da Austrália por uma equipa de paleontólogos. Com três toneladas de peso, este animal foi o maior marsupial que já habitou o planeta.

A equipa dirigida pelo investigador Michael Archer desenterrou os fósseis do animal, também conhecido como “wombat (Vombatidae) gigante” em Bruketown (estado de Queensland).

O diprotodonte viveu durante o Plistoceno e tinha o tamanho de um rinoceronte ou um hipopótamo. Com três metros de comprimento e dois de altura, tinham um par de dentes incisivos saídos, apesar de serem herbívoros. Habitavam as florestas semi-áridas da Austália.

Com a descoberta destes restos, os paleontólogos estão confiantes de que poderão construir o esqueleto mais completo do Diprotodon optatum, pois apesar de os ossos não estarem na posição correcta, estão todos lá presentes.

Retirado de: http://biologias.com/noticias/997/Paleontologos-descobrem-esqueleto-completo-de-marsupial-gigante

Comentário: Descobrir o passado nos ajuda tentar desvendar o mistério de nossa evolução, como ocorreu, e quem sabe, ter pistas de nosso futuro, apesar deste último se tratar de um sistema complexo e ser muito difícil decifrá-lo.


06/07/2011

crescente número de casos de obesidade na população mundial costuma ser associado a má alimentação, alimentação excessiva e predisposição genética, mas uma corrente de novas pesquisas sugere que fatores ambientais também influenciam no excesso de peso. Cientistas afirmam que substâncias químicas presentes em xampus e cosméticos - além de pesticidas industriais que contaminam reservas de água - podem modificar o sistema de regulação de peso do corpo. As informações são do jornal da Associação Internacional para Estudos da Obesidade (IASO, na sigla em inglês).

Na publicação, a pesquisadora Jeanett Tang-Peronard, do Instituto de Medicina preventiva em Copenhagen, na Dinamarca, analisou 450 estudos anteriores e afirmou que todos concluíram existir uma ligação entre certas substâncias químicas e obesidade, especialmente nos casos em que as pessoas foram expostos a elas ainda no útero da mãe ou na primeira infância. Entre a lista de substância analisadas estão a Bisfenol-A, muito presente em garrafas plásticas e mamadeiras, e a phthalates, encontrada em xampu, sabonetes e outros cosméticos.

Já era sabido que mudanças hormonais alteram o peso e a distribuição da gordura no corpo humano, mas a especialista em metabolismo Paula Baillie-Hamilton, da Universidade Stirling, na Escócia, fez parte do primeiro grupo a publicar um estudo conectando a obesidade a substâncias químicas. De acordo com Paula, certos elementos químicos podem desequilibrar o sistema endócrino, desregulando o funcionamento hormonal.

Bruce Blumberg, pesquisador de biologia celular na Universidade da California, conduziu uma série de experimentos em ratos para testar os efeitos de químicos encontrados em lixo industrial. As substânciastributyltine triphenyltin estão presentes no lixo de indústrias pesadas e pesticidas agrícolas e estão entre os principais contaminantes da água marinha. O estudo de Blumberg mostrou que ratos expostos a estes químicos ficaram cerca de 10% mais gordos.

Retirado de: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5225870-EI8147,00-Do+xampu+a+mamadeira+produtos+quimicos+causariam+obesidade.html

Comentário: Estes produtos são muito perigosos para a saúde,ainda mias em crianças, que sem sabe de nada, começam a definir sua vida de obesos fazendo o que os mantêm vivo: bebendo leite. nas pessoas adultas o perigo se alastra ainda mais, porque as pessoas acabam comprando estes produtos sem consultar um especialistas, achando que podem fazer o tratamento sozinhas, mas acabam se contaminando muito.