quarta-feira, 30 de março de 2011

30/03/2011 04h10 - Atualizado em 30/03/2011 07h20

Radiação no mar de





Fukushima




passa




3.355 vezes o limite de




segurança



É a concentração mais alta registrada, segundo agência Nuclear do Japão.

Não é permitido pescar na região.

O nível de iodo radioativo em águas do mar próximo à usina nuclear de Fukushima supera 3.355 vezes o limite de segurança, o que representa a concentração mais alta até o momento, informou nesta quarta-feira (30) a Agência de Segurança Nuclear do Japão.

As amostras recolhidas na terça-feira (29) 330 metros ao sul de uma saída de água próxima aos reatores 1 a 4 da central revelaram um considerável aumento do isótopo 131 do iodo na comparação com os índices registrados no fim de semana, quando chegaram a ser 1.850 vezes superiores ao normal.Cinquenta metros ao norte da usina, perto dos reatores 5 e 6, o nível de iodo radioativo detectado na terça era 1.262 vezes superior aos padrões legais, também o índice mais alto até o momento.

O isótopo 131 do iodo se degrada à metade em oito dias, pelo que o risco de afetar a vida marinha na região é pequeno, segundo a Agência de Segurança Nuclear. Apesar disso, está proibido pescar nas águas próximas à central.

Os técnicos da Tokyo Electric Power Company (Tepco), operadora da usina de Fukushima Daiichi, estão estudando várias maneiras de evitar que a radioatividade vaze para o mar, especialmente os isótopos mais longevos do iodo e o próprio plutônio.

A Agência de Segurança Nuclear disse nesta quarta que não há perigo para as pessoas, já que um raio de 20 km ao redor da central foi esvaziado e porque o iodo 131 se diluirá e degradará progressivamente no oceano.

Retirado de: http://g1.globo.com/tsunami-no-pacifico/noticia/2011/03/radiacao-no-mar-de-fukushima-passa-3355-vezes-o-limite-de-seguranca.html

Comentário: A situação no Japão está cada vez mais tnsa,e o maior problema é que eles precisam de tempo para analisar a situação para que os impactos sejam reduzidos ou evitados, mas a cada segundo a radiação se espalha mais, piorando a situação. Este ocorrido serve de exemplo para a indústria nuclear, para que tomem mais medidas preventivas.

Estudo alerta para risco de extinção de 75% dos corais

21/03/11

Brasília - A combinação entre pesca insustentável, poluição e mudanças climáticas pode levar à extinção 75% dos corais do planeta. O alerta é de um novo estudo, que aponta o risco de destruição de mais de 90% dos recifes até 2030 se nada for feito para conservar essas áreas.

Segundo o relatório Reefs at Risk Revisited, elaborado por instituições ambientalistas internacionais e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), as áreas mais vulneráveis estão no Sudeste da Ásia, em países como a Indonésia, as Filipinas e a Tanzânia. O Haiti e Granada, no Caribe, também estão entre os dez países com maiores riscos de extinção de corais.

“Com a combinação de ameaças locais, aquecimento e acidificação, os recifes estão cada vez mais suscetíveis a danos causados por tempestades, infestações e doenças. A degradação se reflete na redução de corais vivos e da diversidade de espécies, o aumento de algas e menor abundância de peixes”, lista o documento.

O Brasil também aparece entre as regiões ameaçadas, principalmente a costa dos corais, que abrange o litoral de Alagoas e Pernambuco, e a região de Abrolhos, na Bahia. “Abrolhos tem alguns dos maiores e mais ricos recifes de corais do Atlântico Sul, mas nos últimos 20 anos, o litoral da região tem experimentado aumento do turismo, a urbanização e a agricultura em grande escala, levando a descarga de resíduos sem tratamento e contaminação de recifes da região”.

O diretor do Programa Marinho da Conservação Internacional, Guilherme Dutra, disse que os recifes nacionais mais suscetíveis são os que ficam próximos da costa ou de grandes centros urbanos. No caso brasileiro, uma das principais ameaças aos ecossistemas marinhos está em terra firme: o desmatamento. “Com a derrubada de árvores nas encostas dos rios, os sedimentos chegam ao mar, escurecem e mudam as condições da água e os corais acabam danificados”, explicou.

A pesca predatória também compromete o futuro dos recifes da costa brasileira, segundo Dutra. Em algumas áreas, espécies de peixes que funcionam como reguladoras do ecossistema são retiradas e há uma reação negativa em toda a cadeia. “O budião azul, por exemplo, é um bicho que em um recife não ameaçado representa 30% da biomassa normal, está sumindo do Nordeste. Ele funciona com um controlador, come as algas e impede que elas cresçam e dificultem o desenvolvimento dos corais”.

De acordo com o relatório, 25% dos corais do planeta estão localizados em algum tipo de área de preservação, mas a proteção efetiva só chega a menos de 6% do total. No Brasil, segundo Dutra, apenas 1,4% da zona econômica exclusiva [espaço marítimo sob jurisdição do país] está em unidades de conservação. “Temos que mudar a escala da conservação marinha. É mais do que consenso de que áreas protegidas não são suficientes”, disse o biólogo.

O estudo sugere medidas urgentes para frear a destruição dos corais, como maior controle sobre a pesca, redução do despejo de sedimentos no mar, ações de mitigação de mudanças climáticas e planejamento do desenvolvimento das regiões costeiras. Também lista ações individuais para evitar danos aos recifes durante atividades turísticas.


Retirado de : http://biologias.com/noticias/893/Estudo-alerta-para-risco-de-extincao-de-75-dos-corais


Coentário: Mais uma vez o "progresso" se mostra a maior ameaça à vida em nosso planeta. Pesca predatória, desmatamento, áreas urbanas lançando resíduos não tratados ... e o pior é que as pessoas que fazem isto não fazem a menor idéia da destruição que causam.

domingo, 27 de março de 2011

Sexta extinção em massa


15/03/11

Agência FAPESP – Estima-se que cerca de 4 bilhões de espécies tenham vivido na Terra. Desse total que evoluiu no planeta nos últimos 3,5 bilhões de anos, nada menos do que 99% deixaram de existir.

O número pode impressionar, mas não envolve nada anormal e demonstra como a extinção de espécies é algo comum e equilibrado pela própria especiação, o processo evolutivo pelo qual as espécies se formam. Eventualmente, esse balanço deixa de existir quando as taxas de extinção se elevam. Em alguns momentos, cinco para ser exato, as taxas são tão altas que o episódio se caracteriza como uma extinção em massa.

Após as extinções em massa nos períodos Ordoviciano, Devoniano, Permiano, Triássico e Cretáceo – quando os dinossauros, entre outros, foram extintos –, cientistas apontam que a Terra pode estar se aproximando de um novo episódio do tipo.

Em artigo publicado na edição desta quinta-feira (3/3) da revista Nature, um grupo de cientistas de instituições dos Estados Unidos levanta a questão de uma eventual sexta extinção em massa. O artigo tem entre seus autores o brasileiro Tiago Quental, que durante a produção do estudo estava no Museu de Paleontologia da Universidade da Califórnia e desde fevereiro é professor doutor do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo.

“Paleontólogos caracterizam como extinções em massa os episódios em que a Terra perde mais de três quartos de suas espécies em um intervalo geológico curto, como ocorreu apenas cinco vezes nos últimos 540 milhões de anos. Biólogos agora sugerem que uma sexta extinção em massa possa estar ocorrendo, por conta das perdas de espécies conhecidas nos últimos séculos e milênios”, disseram os autores.

O estudo analisou como as diferenças entre dados modernos e obtidos a partir de fósseis e a influência de novas informações paleontológicas influenciam o conhecimento a respeito da crise de extinção atual.

“Os resultados confirmam que as taxas de extinção atuais são mais elevadas do que se esperaria a partir [da análise] dos registros fósseis, destacando a importância de medidas efetivas de conservação”, afirmaram. Como exemplo, citam que, nos últimos 500 anos, das 5,5 mil espécies de mamíferos conhecidas pelo menos 80 deixaram de existir.

“Se olharmos para os animais em perigo crítico de extinção – aqueles em que o risco de extinção é de pelo menos 50% em três gerações ou menos – e assumirmos que seu tempo acabará e que eles sumirão em mil anos, por exemplo, isso nos coloca claramente fora do que poderíamos considerar como normal e nos alerta que estamos nos movendo para o domínio da extinção em massa”, disse Anthony Barnosky, curador do Museu de Paleontologia e professor da Universidade da Califórnia em Berkeley, principal autor do estudo.

“Se as espécies atualmente ameaçadas – aquelas classificadas oficialmente como em risco crítico, em risco ou vulneráveis – realmente se extinguirem, e se essa taxa de extinção continuar, a sexta extinção em massa poderá chegar tão cedo quanto de três a 22 séculos”, disse.

Entretanto, segundo os autores do estudo, não é tarde demais para salvar muitas das espécies em risco de modo a que o mundo não ultrapasse o ponto em retorno rumo à nova extinção em massa.

“Ainda temos muita biota da Terra para salvar. É muito importante que direcionemos recursos e legislação para a conservação de espécies se não quisermos nos tornar a espécie cuja atividade causou uma extinção em massa”, afirmou.


Retirado de: http://biologias.com/noticias/885/Sexta-extincao-em-massa


Comentário: Aqui mostra que é normal ocorrerem extinções em massa no decorrer dos milênios, mas isso não é desculpa para os atos indevidos que temos feito ao longo dos anos e que estão prejudicando a natureza. Não é porque vai acontecer de um jeito ou de outro que precisamos ficar poluindo por aí e fazer com que este processo ocorra mais rápido.

quarta-feira, 9 de março de 2011

China quer reduzir em 17% as emissões de carbono até 2015

Plano foi apresentado pelo primeiro à Assembleia Nacional Popular

Maior emissor de gás carbônico do planeta, a China planeja reduzir em 17% o volume das emissões de dióxido de carbono por unidade do Produto Interno Bruto (PIB) até 2015. O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro Wen Jiabao.

O consumo de energia por unidade do PIB deverá, por sua parte, diminuir 16% durante o 12º plano quinquenal (2011-2015), acrescentou o chefe do governo para os 3 mil delegados da Assembleia Nacional Popular (ANP), o Parlamento chinês.

"Em 2011, o consumo de energia por unidade do PIB deverá diminuir 3,5% e as emissões de CO2 cair aproximadamente 3,5% na comparação com o ano passado", destacou a Comissão Nacional para o Desenvolvimento e a Reforma, a agência de planejamento chinesa, em seu relatório anual aos deputados.


Comentário: É necessário que todos os países se comprometam a reduzir suas emissões de gases, porque de nada adianta ter muito dinheiro no bolso e viver em um mundo destruído


Retirado de : http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=265213

Semente extraterrestre da vida

02/03/11

Agência FAPESP – A vida na Terra teve origem fora dela? Um grupo de pesquisadores dos Estados Unidos descobriu evidência da emissão, por meteorito primitivo, de nitrogênio, elemento químico fundamental encontrado em todos os organismos terrestres.

Sandra Pizzarello, da Universidade do Estado do Arizona, e colegas analisaram um meteorito que contém carbono e foi encontrado na Antártica. O estudo será publicado esta semana no site e em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

Para determinar a composição molecular de compostos insolúveis encontrados no meteorito, o grupo coletou amostras que foram tratadas com água em altas temperatura e pressão.

A massa dos componentes resultantes foi analisada e os cientistas verificaram que emitia amônia (NH4) – um precursor importante para moléculas biológicas complexas, como aminoácidos e DNA – na água em torno.

Os pesquisadores analisaram os átomos de nitrogênio na amônia e determinaram que os isótopos atômicos não se encaixavam com os encontrados atualmente na Terra, descartando a possibilidade de que a amônia pudesse ter resultado de contaminação durante o experimento.

Estudos têm tentado sem sucesso identificar a origem da amônia responsável por desencadear a formação das primeiras biomoléculas na Terra.

A nova pesquisa sugere que meteoritos, que carregam com eles registros da química nos primórdios do Sistema Solar, podem ter semeado a Terra com os precursores moleculares da vida.





Comentário: Estes estudos nos ajudam a descobrir as nossas origens e nos faz questionar se realmente estamos sozinhos neste imenso universo, pois este meteorito veio de algum lugar.

Retirado de: http://biologias.com/noticias/883/Semente-extraterrestre-da-vida